domingo, 30 de novembro de 2008
Santa Catarina, depois da volta...
Os útimos dias foram ais sem graça sem as meninas por lá.
Viajamos novamente para o Sul do Estado e vimos bem que a realidade da educação por lá é totalmente diferente do Norte e Nordeste. Vimos escolas públicas com estrutura de invejar muitas escolas particulares. Viajamos na quarta-feira, num vôo tranquilo. A sensação de chegar em casa é sempre maravilhosa!
É triste, hoje, ver tudo o que está acontecendo por causa dos temporais que acometeram o Estado. Vi pela TV lugares lindos por onde passei transformados pela força da natureza. Inclusive, um dos barrancos que caiu foi em uma rodovia que passávamos todos os dias, mas parávamos antes do ponto onde aconteceu o deslizamento. Em outro lugar por onde passei, próximo à cidade de Paulo Lopes, também caiu um barranco e foi feio! A realidade é que por lá já chovia sem parar há três meses e as tempestade dos últimos dias só vieram mesmo para agravar a situação.
Não acho que devemos culpar o homem ou a natureza neste momento que vidas não poderão mais ser reconstruídas e sim prestar solidariedade da melhor maneira que pudermos (mesmo que seja com pensamento positivo) e torcer para que as pessoas consigam superar suas perdas.
Em Palmas nos vemos aqui no blog novamente, espero que eu possa dar notícias boas de lá.
Santa Catarina, depois da volta...
Os útimos dias foram ais sem graça sem as meninas por lá.
Viajamos novamente para o Sul do Estado e vimos bem que a realidade da educação por lá é totalmente diferente do Norte e Nordeste. Vimos escolas públicas com estrutura de invejar muitas escolas particulares. Viajamos na quarta-feira, num vôo tranquilo. A sensação de chegar em casa é sempre maravilhosa!
É triste, hoje, ver tudo o que está acontecendo por causa dos temporais que acometeram o Estado. Vi pela TV lugares lindos por onde passei transformados pela força da natureza. Inclusive, um dos barrancos que caiu foi em uma rodovia que passávamos todos os dias, mas parávamos antes do ponto onde aconteceu o deslizamento. Em outro lugar por onde passei, próximo à cidade de Paulo Lopes, também caiu um barranco e foi feio! A realidade é que por lá já chovia sem parar há três meses e as tempestade dos últimos dias só vieram mesmo para agravar a situação.
Não acho que devemos culpar o homem ou a natureza neste momento que vidas não poderão mais ser reconstruídas e sim prestar solidariedade da melhor maneira que pudermos (mesmo que seja com pensamento positivo) e torcer para que as pessoas consigam superar suas perdas.
Em Palmas nos vemos aqui no blog novamente, espero que eu possa dar notícias boas de lá.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
domingo, 2 de novembro de 2008
FLORIPA, a Ilha da Magia!
Depois de dias de trabalho, resolvemos, junto com um amigo do Júlio, dar uma volta na cidade e comer uma seqüência de camarão. São vários pratos feitos com camarão que são tragos à mesa: o primeiro foi a casquinha de siri, depois o camarão empanado, depois mariscos no bafo, depois camarão no bafo, camarão ao alho e óleo, camarão ensopado, pirão de caldo de camarão, anchova grelhada, arroz, batata frita, outro peixe que não lembro qual, salada. Pedimos duas seqüências para cinco pessoas e não conseguimos comer tudo. Fiquei com medo de passar mal por causa dos mariscos (é meio nojento, pois eles ainda estavam na concha), mas depois fiquei sabendo que é só comer tomando uma caipirinha, que não tem problema. Ainda bem que tinha feito exatamente assim, e a caipirinha era grande pra dar conta do tanto que comi.
Na sexta-feira foi comemorado o dia do servidor publico aqui, mas fomos trabalhar na ACIC, a ONG dos cegos, e depois que terminamos por lá fomos conhecer a praia da Joaquina. Até onde eu sei, a Joaquina é o apelido do órgão sexual de uma menina que estava no ônibus. Ela contava em alto e bom som que tinha colocado um piercing na Joaquina dela. Não encontrei nenhum piercing na praia da Joaquina, só gente bonita mesmo, um vento frio, apesar do sol, e uns corajosos que estavam enfrentando o mar gelado e perigoso. Almoçamos por lá, ficamos um pedaço da tarde nessa praia, fizemos tatuagens de rena, fomos atingidos por cocô de passarinho, compramos camisetas e voltamos pra casa, pois as meninas da turma iriam embora no outro dia (sábado).
Depois que as menininhas se foram e depois de acordar, fui dar uma volta no centro da cidade com o Júlio, e voltamos pra casa tarde e sem almoço. Ele não animou mais sair de novo, mas como eu tinha curiosidade de conhecer a Praia Mole e a Galheta (nudista) e o Sol estava a pino, apesar do vento gelado, eu fui sozinho. Realmente, apesar dos poucos que estavam por lá, deu pra notar que são duas praias bem alternativas. A Praia Mole é a da moda, aonde vai a galera bonita, jovem, os surfistas, lá tem um boteco GLS, um boteco natureba, uma galera meio bicho-grilo, tem um monumento aos surfistas bem na entrada da praia e um hotel num esquema “natureba sofisticado”. Mas é meio foda de entrar na água, pois o mar fica profundo muito próximo da areia. Não tem aquela parte do mar onde a água é rasa e a profundidade é constante. Pelo menos encontrei o cara que me fez a tatuagem e ele deu uma retocada nela, ficou MARA! Já a Praia da Galheta, onde se pratica nudismo, é bem isolada, o acesso é após umas pedras da Praia Mole, que não são tão difíceis de ultrapassar, mas como estava sozinho, não tive coragem de ir só, não por ter que ficar pelado, pois não é obrigatório, mas sim pelo medo de escorregar das pedras. Mas deu pra dar uma espiada e ver que a praia nudista estava vazia e os poucos que lá estavam não estavam nus. A verdade é que o lugar é tão bonito, e tão bem preservado que dá mesmo uma vontade indescritível de tirar a roupa e sentir a natureza. Só quem esteve ou estará nesse lugar e tiver a mesma sensação saberá como é. Se tiver oportunidade, antes de voltar a Brasília, eu vou lá pelo outro acesso que fica aqui na Barra da Lagoa, que é mais fácil de chegar.
O legal das praias daqui, com exceção das que ficam no centro da cidade, é que elas não receberam urbanização: a infra-estrutura que possuem é muito pouca e, apesar disso, são limpas e a natureza ainda dita as regras.
As pessoas aqui gostam de esportes, mas são movidas a Sol: é só ele dar as caras e surgem ciclistas, surfistas, iatistas, canoístas, corredores nas calçadas, e outros esportes que são feitos na água e no vento que não lembro o nome.
Mas o que eu queria mesmo era estar aqui em companhia do meu amorzão, e curtir esse tempo instável. Oportunidades não faltarão, espero.
Hoje a chuva deu as caras novamente, depois de dois dias de sol, e, pelo jeito, vamos ficar em casa embaixo das cobertas vendo a Fórmula 1. Resolvemos fazer o almoço por aqui mesmo e esperar o dia passar.
Aviso aos navegantes: Floripa é MARA!
O vôo foi tranqüilo. Chegamos ao aeroporto, comprei umas coisas de higiene de que precisada, fui ao banco e seguimos para a pousada.
Alugamos uma casa da Pousada Paulista (recomendo), na Barra da Lagoa, uma casinhola de dois quartos, sala, cozinha, banheiro, espaçosa e bem arejada. A desvantagem é que fica afastada do centro da cidade – a corrida de taxi custou quase 60 reais – e a vantagem é que ficou super barato (75 reais por pessoa, estamos em quatro, para ficarmos 15 dias).
Ao chegar a casa (ainda sou concurseiro e tenho que usar a concordância correta, hahaha), deixamos as malas e fomos fazer um lanche aqui perto, numa lanchonete que vende sanduíches e afins. Pedi um de hambúrguer com cebola e achei muito caro, por ser um trailer de esquina. Quando sanduba veio, vi que ele era da largura de um prato, passei a achar o sanduíche barato e não comi tudo.
Começamos, no outro dia, os trabalhos
Visitar esses lugares nos faz pensar muito na vida... Acho que me tornei e estou me tornando um ser humano melhor desde que comecei a viajar por esse país.
Trabalhamos por três dias nessa ONG e no outro dia fomos trabalhar na Secretaria de Educação.
Na SEDUC, tivemos uma assistência totalmente diferente da ONG, passamos a pegar ônibus pra ir e voltar do trabalho e trabalhamos numa salinha mais apertada e é onde estamos até hoje.
Florianópolis é uma cidade bem menor do que o que eu imaginava, mas é linda, muito limpa e as pessoas são educadas e bonitas (no geral). Brasília é uma selva em vista daqui. Floripa é curioso: uma ilha com uma lagoa no meio. Pena que aqui ainda não parou de chover, com exceção da segunda-feira que fez um solzinho, mas não resolveu muito porque aqui não foi feriado. Praia mesmo só pra longe da água e debaixo de agasalho. Disseram que já era pra ter parado de chover e o sol ter aparecido.
Outra curiosidade é que a cidade ainda não sofreu um processo de explosão demográfica, mas a população triplica em época de temporada.
As construções daqui são mistas: desde casarões coloniais a prédios modernos, e a cidade não é setorizada.
Durante esses dias conhecemos os três shoppings da cidade, ordenados do mais luxuoso pro mais pobre: Iguatemi, Beira Mar e Floripa Shopping. De todos, o que mais gostei e achei mais bonito foi o Beira-Mar. Mas lá no Floripa conheci uma loja que estava vendendo umas calças xadrez do jeito que eu queria: MAAAAAAAAAAAARA! Pena que tava CAAAAAAAAAAAAAARA, provei as duas que gostei e comprei só uma. Fiquei arrependido de ter levado só uma, e dias depois, na loja do Beira-Mar, comprei a outra. Fiquei feliz!
Comprei os presentes que queria e fiquei mais feliz.
Fui pra balada com meu amigo Christiano, num lounge/bar/boate chamado Hi-Fi, numa festa chamada Rock It! Foi muito bom, pois o lugar é bem democrático – recebe gente de todas as tribos: emos, punks, surfistas, roqueiros punks com roupas com arrebites e alfinetes, mc’s gays (nunca tinha visto um casal gay de mc’s), gays mauricinhos, emos gays (eu sei que é pleonasmo), gays gays, heteros, regueiros, bichos-grilo, meninas que gostam de meninos e meninas, mauricinhos, patricinhas, tatuados... aliás, todo mundo aqui tem uma tatuagem ou um alargador na orelha, ou uma prancha debaixo do braço...
O que eu não achei saudável é a quantidade de pessoas que fumam a todo tempo por aqui. Será que é o frio?
Enfim, a festa foi muito boa, tinha uma bandinha de rock (Forgotten Boys), depois voltou o som mecânico... Voltei pra casa (do Chris, que fica ao lado do Hi-Fi) por volta da 3h30min da manhã.
Ontem (28/10) eu e a Dani fomos para o sul do estado, numa cidade chamada Imaruí, que fica nas margens da Lagoa Imaruí, vimos paisagens lindas. Realmente o litoral daqui é muito bonito mesmo. Vale a pena conferir as fotos, que desta vez vou colocar aqui no Multiply mesmo, pois tem mais recurso que o Orkut.
O legal é que todos esses dias têm sido muito divertidos, além de produtivos, a equipe está bem entrosada e nos demos super bem. Todos os dias jogamos PERFIL 4, ganhei várias partidas... Heheheh! Agora sei que é legal carregar um brinquedinho nas viagens, principalmente se a previsão do tempo for chuva, chuva, chuva, chuva, chuva, chuva...
Mas hoje (29/10) recebi uma noticia que me deixou muito triste e desanimado: minha amiguinha Rose Mary, que estava se convalescendo de uma cirurgia, teve uma recaída e não resistiu. Ela era meu apoio no trabalho, a pessoa que me ouvia nos meus devaneios pessoais, que me dava conselhos quando eu pedia e que me contava umas fofoquinhas básicas também. Sei que nosso ambiente vai ficar triste sem ela e com um pouco menos de sensibilidade natural das menininhas, já que ela era a mulherzinha da turma junto com a chefe. Com ela passei momentos muito agradáveis, e tive o apoio, o acolhimento e o respeito de que qualquer pessoa no mundo precisa. Vou ficar com saudade.
A vida continua...
Que venha o sol! Preciso curtir essa cidade linda...
FLORIPA, a Ilha da Magia!
Depois de dias de trabalho, resolvemos, junto com um amigo do Júlio, dar uma volta na cidade e comer uma seqüência de camarão. São vários pratos feitos com camarão que são tragos à mesa: o primeiro foi a casquinha de siri, depois o camarão empanado, depois mariscos no bafo, depois camarão no bafo, camarão ao alho e óleo, camarão ensopado, pirão de caldo de camarão, anchova grelhada, arroz, batata frita, outro peixe que não lembro qual, salada. Pedimos duas seqüências para cinco pessoas e não conseguimos comer tudo. Fiquei com medo de passar mal por causa dos mariscos (é meio nojento, pois eles ainda estavam na concha), mas depois fiquei sabendo que é só comer tomando uma caipirinha, que não tem problema. Ainda bem que tinha feito exatamente assim, e a caipirinha era grande pra dar conta do tanto que comi.
Na sexta-feira foi comemorado o dia do servidor publico aqui, mas fomos trabalhar na ACIC, a ONG dos cegos, e depois que terminamos por lá fomos conhecer a praia da Joaquina. Até onde eu sei, a Joaquina é o apelido do órgão sexual de uma menina que estava no ônibus. Ela contava em alto e bom som que tinha colocado um piercing na Joaquina dela. Não encontrei nenhum piercing na praia da Joaquina, só gente bonita mesmo, um vento frio, apesar do sol, e uns corajosos que estavam enfrentando o mar gelado e perigoso. Almoçamos por lá, ficamos um pedaço da tarde nessa praia, fizemos tatuagens de rena, fomos atingidos por cocô de passarinho, compramos camisetas e voltamos pra casa, pois as meninas da turma iriam embora no outro dia (sábado).
Depois que as menininhas se foram e depois de acordar, fui dar uma volta no centro da cidade com o Júlio, e voltamos pra casa tarde e sem almoço. Ele não animou mais sair de novo, mas como eu tinha curiosidade de conhecer a Praia Mole e a Galheta (nudista) e o Sol estava a pino, apesar do vento gelado, eu fui sozinho. Realmente, apesar dos poucos que estavam por lá, deu pra notar que são duas praias bem alternativas. A Praia Mole é a da moda, aonde vai a galera bonita, jovem, os surfistas, lá tem um boteco GLS, um boteco natureba, uma galera meio bicho-grilo, tem um monumento aos surfistas bem na entrada da praia e um hotel num esquema “natureba sofisticado”. Mas é meio foda de entrar na água, pois o mar fica profundo muito próximo da areia. Não tem aquela parte do mar onde a água é rasa e a profundidade é constante. Pelo menos encontrei o cara que me fez a tatuagem e ele deu uma retocada nela, ficou MARA! Já a Praia da Galheta, onde se pratica nudismo, é bem isolada, o acesso é após umas pedras da Praia Mole, que não são tão difíceis de ultrapassar, mas como estava sozinho, não tive coragem de ir só, não por ter que ficar pelado, pois não é obrigatório, mas sim pelo medo de escorregar das pedras. Mas deu pra dar uma espiada e ver que a praia nudista estava vazia e os poucos que lá estavam não estavam nus. A verdade é que o lugar é tão bonito, e tão bem preservado que dá mesmo uma vontade indescritível de tirar a roupa e sentir a natureza. Só quem esteve ou estará nesse lugar e tiver a mesma sensação saberá como é. Se tiver oportunidade, antes de voltar a Brasília, eu vou lá pelo outro acesso que fica aqui na Barra da Lagoa, que é mais fácil de chegar.
O legal das praias daqui, com exceção das que ficam no centro da cidade, é que elas não receberam urbanização: a infra-estrutura que possuem é muito pouca e, apesar disso, são limpas e a natureza ainda dita as regras.
As pessoas aqui gostam de esportes, mas são movidas a Sol: é só ele dar as caras e surgem ciclistas, surfistas, iatistas, canoístas, corredores nas calçadas, e outros esportes que são feitos na água e no vento que não lembro o nome.
Hoje a chuva deu as caras novamente, depois de dois dias de sol, e, pelo jeito, vamos ficar em casa embaixo das cobertas vendo a Fórmula 1. Resolvemos fazer o almoço por aqui mesmo e esperar o dia passar.
Aviso aos navegantes: Floripa é MARA!
O vôo foi tranqüilo. Chegamos ao aeroporto, comprei umas coisas de higiene de que precisada, fui ao banco e seguimos para a pousada.
Alugamos uma casa da Pousada Paulista (recomendo), na Barra da Lagoa, uma casinhola de dois quartos, sala, cozinha, banheiro, espaçosa e bem arejada. A desvantagem é que fica afastada do centro da cidade – a corrida de taxi custou quase 60 reais – e a vantagem é que ficou super barato (75 reais por pessoa, estamos em quatro, para ficarmos 15 dias).
Ao chegar a casa (ainda sou concurseiro e tenho que usar a concordância correta, hahaha), deixamos as malas e fomos fazer um lanche aqui perto, numa lanchonete que vende sanduíches e afins. Pedi um de hambúrguer com cebola e achei muito caro, por ser um trailer de esquina. Quando sanduba veio, vi que ele era da largura de um prato, passei a achar o sanduíche barato e não comi tudo.
Começamos, no outro dia, os trabalhos
Visitar esses lugares nos faz pensar muito na vida... Acho que me tornei e estou me tornando um ser humano melhor desde que comecei a viajar por esse país.
Trabalhamos por três dias nessa ONG e no outro dia fomos trabalhar na Secretaria de Educação.
Na SEDUC, tivemos uma assistência totalmente diferente da ONG, passamos a pegar ônibus pra ir e voltar do trabalho e trabalhamos numa salinha mais apertada e é onde estamos até hoje.
Florianópolis é uma cidade bem menor do que o que eu imaginava, mas é linda, muito limpa e as pessoas são educadas e bonitas (no geral). Brasília é uma selva em vista daqui. Floripa é curioso: uma ilha com uma lagoa no meio. Pena que aqui ainda não parou de chover, com exceção da segunda-feira que fez um solzinho, mas não resolveu muito porque aqui não foi feriado. Praia mesmo só pra longe da água e debaixo de agasalho. Disseram que já era pra ter parado de chover e o sol ter aparecido.
Outra curiosidade é que a cidade ainda não sofreu um processo de explosão demográfica, mas a população triplica em época de temporada.
As construções daqui são mistas: desde casarões coloniais a prédios modernos, e a cidade não é setorizada.
Durante esses dias conhecemos os três shoppings da cidade, ordenados do mais luxuoso pro mais pobre: Iguatemi, Beira Mar e Floripa Shopping. De todos, o que mais gostei e achei mais bonito foi o Beira-Mar. Mas lá no Floripa conheci uma loja que estava vendendo umas calças xadrez do jeito que eu queria: MAAAAAAAAAAAARA! Pena que tava CAAAAAAAAAAAAAARA, provei as duas que gostei e comprei só uma. Fiquei arrependido de ter levado só uma, e dias depois, na loja do Beira-Mar, comprei a outra. Fiquei feliz!
Comprei os presentes que queria e fiquei mais feliz.
Fui pra balada com meu amigo Christiano, num lounge/bar/boate chamado Hi-Fi, numa festa chamada Rock It! Foi muito bom, pois o lugar é bem democrático – recebe gente de todas as tribos: emos, punks, surfistas, roqueiros punks com roupas com arrebites e alfinetes, mc’s gays (nunca tinha visto um casal gay de mc’s), gays mauricinhos, emos gays (eu sei que é pleonasmo), gays gays, heteros, regueiros, bichos-grilo, meninas que gostam de meninos e meninas, mauricinhos, patricinhas, tatuados... aliás, todo mundo aqui tem uma tatuagem ou um alargador na orelha, ou uma prancha debaixo do braço...
O que eu não achei saudável é a quantidade de pessoas que fumam a todo tempo por aqui. Será que é o frio?
Enfim, a festa foi muito boa, tinha uma bandinha de rock (Forgotten Boys), depois voltou o som mecânico... Voltei pra casa (do Chris, que fica ao lado do Hi-Fi) por volta da 3h30min da manhã.
Ontem (28/10) eu e a Dani fomos para o sul do estado, numa cidade chamada Imaruí, que fica nas margens da Lagoa Imaruí, vimos paisagens lindas. Realmente o litoral daqui é muito bonito mesmo. Vale a pena conferir as fotos, que desta vez vou colocar aqui no Multiply mesmo, pois tem mais recurso que o Orkut.
O legal é que todos esses dias têm sido muito divertidos, além de produtivos, a equipe está bem entrosada e nos demos super bem. Todos os dias jogamos PERFIL 4, ganhei várias partidas... Heheheh! Agora sei que é legal carregar um brinquedinho nas viagens, principalmente se a previsão do tempo for chuva, chuva, chuva, chuva, chuva, chuva...
Mas hoje (29/10) recebi uma noticia que me deixou muito triste e desanimado: minha amiguinha Rose Mary, que estava se convalescendo de uma cirurgia, teve uma recaída e não resistiu. Ela era meu apoio no trabalho, a pessoa que me ouvia nos meus devaneios pessoais, que me dava conselhos quando eu pedia e que me contava umas fofoquinhas básicas também. Sei que nosso ambiente vai ficar triste sem ela e com um pouco menos de sensibilidade natural das menininhas, já que ela era a mulherzinha da turma junto com a chefe. Com ela passei momentos muito agradáveis, e tive o apoio, o acolhimento e o respeito de que qualquer pessoa no mundo precisa. Vou ficar com saudade.
A vida continua...
Que venha o sol! Preciso curtir essa cidade linda...
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
REVOLTA!
Seres humanos não são permitidos
Os robôs são melhores:
Não sentem dor,
Nem ficam tristes.
Não têm opinião,
Nem inteligência.
Possuem capacidade limitada.
Não têm senso crítico.
Suas falhas podem ser corrigidas com a instalação de um novo software ou com o ajuste de mecanismo: de maneira fria, apenas técnica.
Por isso devo mesmo sair, pois, felizmente, nasci humano: imperfeito, quente, inconstante, com cognição, com emoção, com criatividade, com raciocínio, capacidade de aprendizado, opinião, senso crítico e força de vontade.
Portanto, contratem robôs e fiquem livres de procurar as causas do absenteísmo e do turn over que vêm aumentando nos últimos tempos. Fiquem livres também de implementar metodologias, rotinas de trabalho, gestão de conhecimento e de pessoas, gestão de documentos... Fiquem livres das idéias, das críticas e das soluções vindouras de mentes que pensam.
Sim, vocês têm razão: os robôs são perfeitos, pois são meros executores e não aumentam o capital intelectual.
Graças a Deus meu futuro já foi decidido antes mesmo da reunião que vocês pensavam estar decidindo meu futuro. O que eu vivi aqui, é página virada. Vou fechar e lacrar esta porta. Porque a próxima página eu já escrevi e a próxima porta do meu futuro já está aberta. Isto tudo porque minha vida está ao alvedrio da minha discricionariedade. Os robôs não conseguem fazer isto, por isso são melhores.
Sejam felizes em sua redoma deslumbrante de mesquinhez e mediocridade, com os seus robôs. Talvez assim, sem as relações humanas, vocês olhem mais para dentro de si. E eu já encontrei um lugar onde é permitido pensar.
REVOLTA!
Os robôs são melhores:
Não sentem dor,
Nem ficam tristes.
Não têm opinião,
Nem inteligência.
Possuem capacidade limitada.
Não têm senso crítico.
Suas falhas podem ser corrigidas com a instalação de um novo software ou com o ajuste de mecanismo: de maneira fria, apenas técnica.
Por isso devo mesmo sair, pois, felizmente, nasci humano: imperfeito, quente, inconstante, com cognição, com emoção, com criatividade, com raciocínio, capacidade de aprendizado, opinião, senso crítico e força de vontade.
Portanto, contratem robôs e fiquem livres de procurar as causas do absenteísmo e do turn over que vêm aumentando nos últimos tempos. Fiquem livres também de implementar metodologias, rotinas de trabalho, gestão de conhecimento e de pessoas, gestão de documentos... Fiquem livres das idéias, das críticas e das soluções vindouras de mentes que pensam.
Sim, vocês têm razão: os robôs são perfeitos, pois são meros executores e não aumentam o capital intelectual.
Graças a Deus meu futuro já foi decidido antes mesmo da reunião que vocês pensavam estar decidindo meu futuro. O que eu vivi aqui, é página virada. Vou fechar e lacrar esta porta. Porque a próxima página eu já escrevi e a próxima porta do meu futuro já está aberta. Isto tudo porque minha vida está ao alvedrio da minha discricionariedade. Os robôs não conseguem fazer isto, por isso são melhores.
Sejam felizes em sua redoma deslumbrante de mesquinhez e mediocridade, com os seus robôs. Talvez assim, sem as relações humanas, vocês olhem mais para dentro de si. E eu já encontrei um lugar onde é permitido pensar.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
sábado, 4 de outubro de 2008
Caxias...
Achamos um hotel bem pertinho da Prefeitura, não muito confortável, mas bem melhor que a hospedagem de Timbiras. O quarto que ficamos na primeira noite estava cheio de formigas e pernilongos, mas na segunda noite pedimos pra mudar de quarto e ficamos mais confortáveis. Peguei uma cama longe da TV e do colega que ronca e fiquei feliz. Pena que o chuveiro era frio, mas com o calor que faz naquele lugar nem precisa de chuveiro elétrico para aquecer a água.
O local onde funciona a Prefeitura e as secretarias é muito bonito: a Prefeitura foi construída em forma de um casarão estilo colonial. Parece uma casa grande de senhor de engenho. Já o prédio onde funcionam as secretarias era uma tecelagem, bem antiga, do século XIX que foi adaptada (leia-se descaracterizada) para receber as secretarias municipais.
Trabalhamos no gabinete do Prefeito, pois a sala de reunião estava ocupada por causa de uma reforma no prédio. O gabinete é chiquetéeeeeerrimo: tem uma TV de plasma enorme (MESMO!), sofás de tecido phynno, uma mesa enorme de vidro, com os pés em madeira modernérrima, a cadeira do homem que parece uma nave espacial, e uma mesa de reuniões com as cadeiras de couro... A cidade nos ofereceu boas opções de alimentação, não passamos aperto. Tem um comércio movimentado também, principalmente no ramo das confecções, até comprei uma manta nova... O trabalho foi fluindo, porém já estávamos conscientes de uma prorrogação, e foi o que aconteceu. Tivemos que ir às pressas para Teresina trocar as passagens e para ficar em caxias por mais três dias, ou seja, voltamos a Brasília na quarta-feira. Achei Teresina legal, parece ser uma ciaddse organizada, é arborizada e bem sinalizada, só é quente demais! Voltamos a caxias para mais um final de semana longe de casa... O resto foi dos dias foram normais... Nada demais aconteceu, voltamos a Brasília na quarta e foi a melhor sensação do mundo voltar para minha casa! Pena que perdi boa parte das fotos que tirei no Maranhão, pois o pendrive deu defeito. Mas as que ainda tenho pretendo colocar no órkut.
A impressNao que tive do Maranhão é de um Estado que, apesar de ter uma malha viária de boa qualidade, não se pode dizer o mesmo sobre o cuidado com o patrimônio cultural. Sobre as pessoas, percebi que são preguiçosos mesmo e gostam de ganhar dinheiro na expertise e sem esforço. Fiquei com ódio na nojenta da mulher da porra da lan house que quis me cobrar R$0,50 por ter liberado o PC pra mim, sendo que eu não consegui abrir um site sequer por causa da conexão que estava quase parando. Aff... Brasília é MARA!!!!!
José, o bicho de pé! Ou Itanagra MERECE um post.
Saímos de Brasília no domingo, dia 14/09/2008 rumo a Salvador. O desarranjo intestinal e urinário de sempre por causa da “ansiedade” de pegar o GOL. Tudo normal até entrar no avião e a comissária anunciar que precisávamos balancear o peso do avião para a decolagem, para isso seria necessário que um grupo de passageiros voluntários saísse da frente e fosse para a parte de trás do aparelho. Agora que diferença faz uns 500 quilos em face de um amontoado de aço de não sei quantas toneladas? Fica a pergunta para quem entende. Mas a viagem foi tranqüila.
A cidade onde fomos trabalhar se chama Itanagra e fica a 100 quilômetros de Salvador. Chegamos em Salvador com o tempo agradável. Logo o motorista chegou e fomos para Itanagra. Logo ficamos sabendo que só é possível chegar a cidade por estrada de terra. Logo ficamos sabendo também que lá não tem banco do Brasil. Logo percebemos que a cidade só tem uma rua, não tem posto de gasolina, nem caixa econômica, nem restaurante, nem pizzaria... Roça de tudo! Animais andando no meio da rua (porcos, galinhas, patos, vacas). Um fim de mundo a 100km da capital.
Chegamos a noite na cidade. O motorista nos levou para a “estalagem” onde dormimos: um quartinho sem janela, somente com aqueles tijolos furados, duas camas com fedor de mofo, chuveiro gelado, banheiro sem porta, sem TV, sem frigobar, apenas um ventiladorzinho barulhento. Já deve ter dado pra notar que não foi bom, mas vou continuar assim mesmo... Se eu não tivesse levado meus meios de diversão (seriado no laptop, vídeos e musicas no iPod e a caixa de som, gibis e palavras cruzadas) teria ficado louco.
A alimentação era numa pensão de uma senhora chamada Dona Nita, apesar do nome de pensão, ela não oferecia hospedagem, somente comida. A comida era boa, mas ficamos sabendo que a cidade não possui matadouro público, logo não possui um local adequado para o abate do gado de corte nem inspeções da vigilância sanitária. Decidi não comer carne vermelha. Apenas frango. Tinha uma lanchonetezinha também, onde arriscamos comer alguma coisa por duas vezes. Tudo no improviso, tanto na pensão quanto na lanchonete.
Foram dias difíceis, sem dormir bem, num local completamente sem recursos. Para se ter uma idéia, a única maquina de Xerox da cidade é a da Prefeitura, que quebrou assim que pedimos as primeiras cópias. Tivemos que ir a outra cidade para fazer o serviço e sacra dinheiro, uma cidade chamada Alagoinhas. Foi uma hora de viagem para ir e outra pra votar, pois tudo se torna longe de Itanagra por causa dos acessos em estrada de terra.
Terminamos o serviço na sexta-feira a tarde e fomos pra Lauro de Freitas, do ladinho de Salvador. Arranjamos uma pousadinha cheirosa, com chuveiro quente, TV a cabo e perto da praia. Uma noite nessa pousada me custou uma semana inteira em Itanagra, mas valeu a pena: tomei o banho mais demorado da minha vida.
A praia em Lauro de Freitas é linda, diferente de São Luis e o meu plano agora é voltar a Salvador pra curtir.
A volta a Brasília foi no mesmo esquema dor de barriga, mijadeira, o contra-peso no avião, mas foi boa também, apesar do avião ter tremido um pouco.
Não há sensação melhor no mundo que posar no chão da minha cidade. E foi pisando no chão do meu banheiro que percebi que trouxe um imigrante da Bahia. O José, o bicho de pé. Não sei se o adquiri em Itanagra ou na praia. Batizei e matei. Itanagra se foi junto com ele... É, de longe, o pior lugar que já visitei.
PS: as fotos estão no Orkut.
A segunda semana no Maranhão.
Maranhão, a prmeira semana
O vôo foi tranqüilo, apesar de algumas instabilidades: os gibis de sempre, as palavras cruzadas de sempre, as musicas de sempre, e o medo de sempre. Duas horas e vinte depois pousamos em São Luís. Ficamos no SESC Turismo, um hotel muito bom, o quarto era confortável, a cama era parecida com a minha, o chuveiro quente, piscina, sauna, academia, restaurante, café-da-manhã farto, bom atendimento, porém tudo o que não for diária é muito caro, além de ficar num bairro isolado de tudo, perto de uma praia freqüentada pela quirela da população de São Luis, com muitos assaltos, esgoto, sujeira, gente feia (depois descobri que é uma cidade de gente feia). A impressão que tive de São Luis é de uma cidade que pode ser assim formada: pegue Águas Claras, divide por 3, em volta coloque uma Pirenópolis, algumas Alexânias e muitas Águas Lindas de Goiás ao redor e um mar de água suja em volta tudo isso fervendo no caldeirão do inferno. Pronto, você já sabe como é São Luis. Nossos trabalhos não foram concentrados em São Luis, e sim em outras cidades. Nesta primeira semana visitamos Paço do Lumiar, Santa Rita e Olho d’Água das Cunhas. É legal ver outras realidades, mas em termos de trabalho, nem sempre isso vale.
Ah! E o Guaraná Jesus! Descobri porque tem esse nome: porque você bebe e diz “Jesus!!!”. Fazendo careta, lógico! O refrigerante é fabricado e vendido só aqui no Maranhão, a marca foi comprada pela Coca-Cola. É vendido como se fosse de guaraná, a cor dele é rosa e tem gosto de alguma coisa que não é guaraná. Não consegui definir se é sabor de cereja, chiclete, banana, cravo ou canela, mas guaraná tenho certeza que não é!
Em Paço do Lumiar presenciei algo inusitado: o centro administrativo da cidade fica no meio do mato e a parte “desenvolvida” da cidade fica a uns 5km de distância. É como se a Praça dos Três Poderes ficasse na Água Mineral. Não tivemos muito que fazer lá, pois os políticos daqui têm o péssimo hábito de não deixar documentos de uma gestão para a outra. Pelo menos é o que os atuais gestores argumentam, acham um absurdo, mas farão a mesmíssima coisa ao final dos seus mandatos.
Já em Santa Rita, presenciamos a mesma situação, porém com um agravante: a gestão atual também não soube realizar seus atos conforme a Lei. Santa Rita é uma cidade de inspiração, porque quando você expira, a cidade já acabou. Na volta aceitei o Guaraná Jesus pra não ser mal educado com a servidora da Prefeitura que foi tão simpática.
Na sexta-feira viajamos para Olho d’Água das Cunhas. Ali vi descaso com o povo e com o dinheiro público. Uma cidade quase miserável de pobre. Nem pousada tem, quanto mais hotel. Ficamos num dormitório numa case de uma velhinha, a Dona Tereza, em condições precárias. Ainda bem que foi só um dia. Era uma casa simples (pra não dizer pobre), com chão de cimento, pintada com cal tingido de verde na frente e nos fundos a parede externa era de barro mesmo e por dentro pintada de cal branco, que foi transformada em dormitório depois que a dona Tereza e sua família resolveram se mudar para o quarto da frente que fazia divisão com o meu por uma meia parede. O quarto fechava por fora com um elástico amarrado num prego, o banheiro não tinha luz, nem porta, nem lugar pra pendurar toalha, nem café-da-manhã. Não preciso dizer que o chuveiro era frio. O vaso sanitário fica em frente à porta e um espelho refletia todo o banheiro e ainda dividi o quarto com o colega. Ou seja, era inevitável ver alguns momentos íntimos do outro se não quisesse pedir licença. Fomos recebidos pela encarregada da secretária da secretária de educação que nos informou tudo, menos o que precisávamos, com a cara mais limpa do mundo e nos informou que a secretaria de educação não se encontrava. Mas pela cara de pau da moça e por ela não nos olhar de frente (era algo meio impossível, pois ela era vesga, mas ela dobrava o pescoço para cima para não nos ver), tinha certeza que a secretária de educação estava escondida. Depois de uma noite mal dormida na Dona Tereza, fomos para a Prefeitura nos encontrar com a secretária de educação no horário combinado para pegarmos os documentos e seguirmos viagem. Ledo engano! A cretina chegou atrasada dizendo que estava trabalhando na campanha da Lalinha (a atual Prefeita que está “LALANDO” dinheiro público para sua campanha). Fiquei com ódio de me sentir trouxa naquele lugar! Depois ainda nos oferecem um bolo mole com Guaraná Jesus pra passar o tempo. Quase enfiei o bolo goela abaixo da funcionária e quase joguei aquela coisa cor de rosa na cara dela. Que ódio! Saímos de lá já tarde e chegamos em São Luis no começo da noite.
Voltamos para São Luis, só que desta vez para outro hotel, a Pousada Tambaú que já adianto que não recomendo a ninguém se hospedar lá, pois apesar de ficar em frente a uma das melhores praias, o atendimento é ruim, o café-da-manhã é péssimo, os donos são mal educados, os condicionadores de ar não funcionam bem, nem as TVs.
No domingo fomos ver a ida para Alcântara, uma viagem de braço pelo mar para o continente que dura uma hora e meia, mas não tinha mais barco indo e corríamos o risco de não voltar de lá no domingo. Preferimos ficar em São Luis e andar pelo centro histórico. Achei muito bonito, mas parece uma cidade deserta. Tudo descuidado, abandonado, cheio de baratas. Estão descaracterizando as construções antigas: alguns mantêm a fachada e fazem algo moderno dentro, outros deixam a fachada e fazem estacionamento. Na Rua Grande tem varias lojas como Americanas, Riachuelo, C&A, Marisa que funcionam em fachadas de casarões antigos. É de dar dó! Outros viraram museus, mas o geverno não cuida. Os azulejos estão caindo e são verdadeiras obras de arte. E os que não são nada estão se transformando em nada. Fiquei chateado...
No mais estou cansado! Só sei que não é fácil encarar essas estradas perigosas para “dar com os burros n’água”.
Pelo menos tomei um banho de mar que serviu para confirmar que eu não gosto mesmo de praia: aquela areia que gruda, a pele que fica como sal que pegou umidade, a água salgada e amarga e o povo feio, fora o risco de ser “beijado” por uma água-viva “apeixonada”.
Pra terminar, eu prefiro ficar com a seguinte idéia: o modo de vida dos pobres daqui e de outras viagens que já fiz sempre me deixam com uma impressão de que nosso modo de vida em Brasília é mesmo artificial. Vou desenvolver a idéia, e qualquer dia escrevo mais sobre isso.
José, o bicho de pé! Ou Itanagra MERECE um post.
Saímos de Brasília no domingo, dia 14/09/2008 rumo a Salvador. O desarranjo intestinal e urinário de sempre por causa da “ansiedade” de pegar o GOL. Tudo normal até entrar no avião e a comissária anunciar que precisávamos balancear o peso do avião para a decolagem, para isso seria necessário que um grupo de passageiros voluntários saísse da frente e fosse para a parte de trás do aparelho. Agora que diferença faz uns 500 quilos em face de um amontoado de aço de não sei quantas toneladas? Fica a pergunta para quem entende. Mas a viagem foi tranqüila.
A cidade onde fomos trabalhar se chama Itanagra e fica a 100 quilômetros de Salvador. Chegamos em Salvador com o tempo agradável. Logo o motorista chegou e fomos para Itanagra. Logo ficamos sabendo que só é possível chegar a cidade por estrada de terra. Logo ficamos sabendo também que lá não tem banco do Brasil. Logo percebemos que a cidade só tem uma rua, não tem posto de gasolina, nem caixa econômica, nem restaurante, nem pizzaria... Roça de tudo! Animais andando no meio da rua (porcos, galinhas, patos, vacas). Um fim de mundo a 100km da capital.
Chegamos a noite na cidade. O motorista nos levou para a “estalagem” onde dormimos: um quartinho sem janela, somente com aqueles tijolos furados, duas camas com fedor de mofo, chuveiro gelado, banheiro sem porta, sem TV, sem frigobar, apenas um ventiladorzinho barulhento. Já deve ter dado pra notar que não foi bom, mas vou continuar assim mesmo... Se eu não tivesse levado meus meios de diversão (seriado no laptop, vídeos e musicas no iPod e a caixa de som, gibis e palavras cruzadas) teria ficado louco.
A alimentação era numa pensão de uma senhora chamada Dona Nita, apesar do nome de pensão, ela não oferecia hospedagem, somente comida. A comida era boa, mas ficamos sabendo que a cidade não possui matadouro público, logo não possui um local adequado para o abate do gado de corte nem inspeções da vigilância sanitária. Decidi não comer carne vermelha. Apenas frango. Tinha uma lanchonetezinha também, onde arriscamos comer alguma coisa por duas vezes. Tudo no improviso, tanto na pensão quanto na lanchonete.
Foram dias difíceis, sem dormir bem, num local completamente sem recursos. Para se ter uma idéia, a única maquina de Xerox da cidade é a da Prefeitura, que quebrou assim que pedimos as primeiras cópias. Tivemos que ir a outra cidade para fazer o serviço e sacra dinheiro, uma cidade chamada Alagoinhas. Foi uma hora de viagem para ir e outra pra votar, pois tudo se torna longe de Itanagra por causa dos acessos em estrada de terra.
Terminamos o serviço na sexta-feira a tarde e fomos pra Lauro de Freitas, do ladinho de Salvador. Arranjamos uma pousadinha cheirosa, com chuveiro quente, TV a cabo e perto da praia. Uma noite nessa pousada me custou uma semana inteira em Itanagra, mas valeu a pena: tomei o banho mais demorado da minha vida.
A praia em Lauro de Freitas é linda, diferente de São Luis e o meu plano agora é voltar a Salvador pra curtir.
A volta a Brasília foi no mesmo esquema dor de barriga, mijadeira, o contra-peso no avião, mas foi boa também, apesar do avião ter tremido um pouco.
Não há sensação melhor no mundo que posar no chão da minha cidade. E foi pisando no chão do meu banheiro que percebi que trouxe um imigrante da Bahia. O José, o bicho de pé. Não sei se o adquiri em Itanagra ou na praia. Batizei e matei. Itanagra se foi junto com ele... É, de longe, o pior lugar que já visitei.
PS: as fotos estão no Orkut.
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Caxias...
Achamos um hotel bem pertinho da Prefeitura, não muito confortável, mas bem melhor que a hospedagem de Timbiras. O quarto que ficamos na primeira noite estava cheio de formigas e pernilongos, mas na segunda noite pedimos pra mudar de quarto e ficamos mais confortáveis. Peguei uma cama longe da TV e do colega que ronca e fiquei feliz. Pena que o chuveiro era frio, mas com o calor que faz naquele lugar nem precisa de chuveiro elétrico para aquecer a água.
O local onde funciona a Prefeitura e as secretarias é muito bonito: a Prefeitura foi construída em forma de um casarão estilo colonial. Parece uma casa grande de senhor de engenho. Já o prédio onde funcionam as secretarias era uma tecelagem, bem antiga, do século XIX que foi adaptada (leia-se descaracterizada) para receber as secretarias municipais.
Trabalhamos no gabinete do Prefeito, pois a sala de reunião estava ocupada por causa de uma reforma no prédio. O gabinete é chiquetéeeeeerrimo: tem uma TV de plasma enorme (MESMO!), sofás de tecido phynno, uma mesa enorme de vidro, com os pés em madeira modernérrima, a cadeira do homem que parece uma nave espacial, e uma mesa de reuniões com as cadeiras de couro... A cidade nos ofereceu boas opções de alimentação, não passamos aperto. Tem um comércio movimentado também, principalmente no ramo das confecções, até comprei uma manta nova... O trabalho foi fluindo, porém já estávamos conscientes de uma prorrogação, e foi o que aconteceu. Tivemos que ir às pressas para Teresina trocar as passagens e para ficar em caxias por mais três dias, ou seja, voltamos a Brasília na quarta-feira. Achei Teresina legal, parece ser uma ciaddse organizada, é arborizada e bem sinalizada, só é quente demais! Voltamos a caxias para mais um final de semana longe de casa... O resto foi dos dias foram normais... Nada demais aconteceu, voltamos a Brasília na quarta e foi a melhor sensação do mundo voltar para minha casa! Pena que perdi boa parte das fotos que tirei no Maranhão, pois o pendrive deu defeito. Mas as que ainda tenho pretendo colocar no órkut.
A impressNao que tive do Maranhão é de um Estado que, apesar de ter uma malha viária de boa qualidade, não se pode dizer o mesmo sobre o cuidado com o patrimônio cultural. Sobre as pessoas, percebi que são preguiçosos mesmo e gostam de ganhar dinheiro na expertise e sem esforço. Fiquei com ódio na nojenta da mulher da porra da lan house que quis me cobrar R$0,50 por ter liberado o PC pra mim, sendo que eu não consegui abrir um site sequer por causa da conexão que estava quase parando. Aff... Brasília é MARA!!!!!
domingo, 14 de setembro de 2008
A segunda semana no Maranhão
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Maranhão, a primeira semana...
O vôo foi tranqüilo, apesar de algumas instabilidades: os gibis de sempre, as palavras cruzadas de sempre, as musicas de sempre, e o medo de sempre. Duas horas e vinte depois pousamos em São Luís. Ficamos no SESC Turismo, um hotel muito bom, o quarto era confortável, a cama era parecida com a minha, o chuveiro quente, piscina, sauna, academia, restaurante, café-da-manhã farto, bom atendimento, porém tudo o que não for diária é muito caro, além de ficar num bairro isolado de tudo, perto de uma praia freqüentada pela quirela da população de São Luis, com muitos assaltos, esgoto, sujeira, gente feia (depois descobri que é uma cidade de gente feia). A impressão que tive de São Luis é de uma cidade que pode ser assim formada: pegue Águas Claras, divide por 3, em volta coloque uma Pirenópolis, algumas Alexânias e muitas Águas Lindas de Goiás ao redor e um mar de água suja em volta tudo isso fervendo no caldeirão do inferno. Pronto, você já sabe como é São Luis. Nossos trabalhos não foram concentrados em São Luis, e sim em outras cidades. Nesta primeira semana visitamos Paço do Lumiar, Santa Rita e Olho d’Água das Cunhas. É legal ver outras realidades, mas em termos de trabalho, nem sempre isso vale.
Ah! E o Guaraná Jesus! Descobri porque tem esse nome: porque você bebe e diz “Jesus!!!”. Fazendo careta, lógico! O refrigerante é fabricado e vendido só aqui no Maranhão, a marca foi comprada pela Coca-Cola. É vendido como se fosse de guaraná, a cor dele é rosa e tem gosto de alguma coisa que não é guaraná. Não consegui definir se é sabor de cereja, chiclete, banana, cravo ou canela, mas guaraná tenho certeza que não é!
Em Paço do Lumiar presenciei algo inusitado: o centro administrativo da cidade fica no meio do mato e a parte “desenvolvida” da cidade fica a uns 5km de distância. É como se a Praça dos Três Poderes ficasse na Água Mineral. Não tivemos muito que fazer lá, pois os políticos daqui têm o péssimo hábito de não deixar documentos de uma gestão para a outra. Pelo menos é o que os atuais gestores argumentam, acham um absurdo, mas farão a mesmíssima coisa ao final dos seus mandatos.
Já em Santa Rita, presenciamos a mesma situação, porém com um agravante: a gestão atual também não soube realizar seus atos conforme a Lei. Santa Rita é uma cidade de inspiração, porque quando você expira, a cidade já acabou. Na volta aceitei o Guaraná Jesus pra não ser mal educado com a servidora da Prefeitura que foi tão simpática.
Na sexta-feira viajamos para Olho d’Água das Cunhas. Ali vi descaso com o povo e com o dinheiro público. Uma cidade quase miserável de pobre. Nem pousada tem, quanto mais hotel. Ficamos num dormitório numa case de uma velhinha, a Dona Tereza, em condições precárias. Ainda bem que foi só um dia. Era uma casa simples (pra não dizer pobre), com chão de cimento, pintada com cal tingido de verde na frente e nos fundos a parede externa era de barro mesmo e por dentro pintada de cal branco, que foi transformada em dormitório depois que a dona Tereza e sua família resolveram se mudar para o quarto da frente que fazia divisão com o meu por uma meia parede. O quarto fechava por fora com um elástico amarrado num prego, o banheiro não tinha luz, nem porta, nem lugar pra pendurar toalha, nem café-da-manhã. Não preciso dizer que o chuveiro era frio. O vaso sanitário fica em frente à porta e um espelho refletia todo o banheiro e ainda dividi o quarto com o colega. Ou seja, era inevitável ver alguns momentos íntimos do outro se não quisesse pedir licença. Fomos recebidos pela encarregada da secretária da secretária de educação que nos informou tudo, menos o que precisávamos, com a cara mais limpa do mundo e nos informou que a secretaria de educação não se encontrava. Mas pela cara de pau da moça e por ela não nos olhar de frente (era algo meio impossível, pois ela era vesga, mas ela dobrava o pescoço para cima para não nos ver), tinha certeza que a secretária de educação estava escondida. Depois de uma noite mal dormida na Dona Tereza, fomos para a Prefeitura nos encontrar com a secretária de educação no horário combinado para pegarmos os documentos e seguirmos viagem. Ledo engano! A cretina chegou atrasada dizendo que estava trabalhando na campanha da Lalinha (a atual Prefeita que está “LALANDO” dinheiro público para sua campanha). Fiquei com ódio de me sentir trouxa naquele lugar! Depois ainda nos oferecem um bolo mole com Guaraná Jesus pra passar o tempo. Quase enfiei o bolo goela abaixo da funcionária e quase joguei aquela coisa cor de rosa na cara dela. Que ódio! Saímos de lá já tarde e chegamos em São Luis no começo da noite.
Voltamos para São Luis, só que desta vez para outro hotel, a Pousada Tambaú que já adianto que não recomendo a ninguém se hospedar lá, pois apesar de ficar em frente a uma das melhores praias, o atendimento é ruim, o café-da-manhã é péssimo, os donos são mal educados, os condicionadores de ar não funcionam bem, nem as TVs.
No domingo fomos ver a ida para Alcântara, uma viagem de braço pelo mar para o continente que dura uma hora e meia, mas não tinha mais barco indo e corríamos o risco de não voltar de lá no domingo. Preferimos ficar em São Luis e andar pelo centro histórico. Achei muito bonito, mas parece uma cidade deserta. Tudo descuidado, abandonado, cheio de baratas. Estão descaracterizando as construções antigas: alguns mantêm a fachada e fazem algo moderno dentro, outros deixam a fachada e fazem estacionamento. Na Rua Grande tem varias lojas como Americanas, Riachuelo, C&A, Marisa que funcionam em fachadas de casarões antigos. É de dar dó! Outros viraram museus, mas o geverno não cuida. Os azulejos estão caindo e são verdadeiras obras de arte. E os que não são nada estão se transformando em nada. Fiquei chateado...
No mais estou cansado! Só sei que não é fácil encarar essas estradas perigosas para “dar com os burros n’água”.
Pelo menos tomei um banho de mar que serviu para confirmar que eu não gosto mesmo de praia: aquela areia que gruda, a pele que fica como sal que pegou umidade, a água salgada e amarga e o povo feio, fora o risco de ser “beijado” por uma água-viva “apeixonada”.
Pra terminar, eu prefiro ficar com a seguinte idéia: o modo de vida dos pobres daqui e de outras viagens que já fiz sempre me deixam com uma impressão de que nosso modo de vida em Brasília é mesmo artificial. Vou desenvolver a idéia, e qualquer dia escrevo mais sobre isso.
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Vendo computador
: Processador: Intel Pentium IV 1.6GHz;
: Placa mãe: P4S333-M ASUS;
: Fax-modem: Lucent padrão off-board;
: Memória RAM: 384MB;
: Placa de Vídeo: 32MB Gforce NVDIA off-board;
: Armazenamento: HD Samsung 20GB + HD Samsung 120GB;
: Placa de som integrada;
: USB 2.0: 4 traseiras e 1 interna off-board;
: USB 1.1: 2 dianteiras;
: Teclado sem fio;
: 2 Mouses sem fio com carregador de pilhas integrado + pilhas;
: Placa de rede: D-LINK Fast Ethernet 10/100 off-board;
: 2 drivers ópticos: 1 Gravadora de DVD LG + 1 Gravadora de CD LG;
: Placa de TV e FM com controle remoto off-board;
: Unidade de Disquete;
: Monitor LG 17" tela semiplana;
: Caixas de som slim;
: Caixas de som comuns;
: Adaptador Bluetooth;
: Webcam NX Creative;
: Gabinete de 4 baias grandes + duas pequenas;
IDEAL PARA SERVIDOR DE PEQUENAS REDES DOMÉSTICAS, PLANILHAS, TEXTOS, INTERNET, APRESENTAÇÕES.
ENTREGO COM MANUAIS, CDS DE DRIVERS ORIGINAIS (AQUELES QUE VIERAM JUNTAMENTE COM O PC).
NÃO É COMPUTADOR DE SUPERMERCADO, FOI MONTADO COM OS MELHORES COMPONENTES DA ÉPOCA.