quinta-feira, 23 de março de 2006

ODEIO!!!!


Tenho ódio de gente sem caráter, desonesta, medrosa.


Odeio que não admite erros dos outros, mas não tem a hombridade de assumir os próprios.


Odeio gente dissimulada e mesquinha.


Odeio quem não presta atenção no que os outros falam, ou quem não deixa os outros falarem e tira conclusões precipitadas.


Odeio quem não dá espaço para defesa por medo de perder a razão.


Odeio quem não presta atenção no que acontece à sua volta e não faz perguntas antes de condenar os outros.


Mais uma vez fui vítima do que chamam de Assédio Moral. Estou cansado de me sentir coagido, ameaçado, perseguido...


E tem mais... não estou neste mundo para alimentar o ego de ninguém e nem ceder aos caprichos de gente metida.


QUERO UM EMPREGO NOVO... PRECISO DE MAIS AUTONOMIA...

sexta-feira, 10 de março de 2006

O amor nos deixa assim, inspirados:


Se meu amor fosse uma força

A gravidade seria negativa e tudo o que existe na Terra flutuaria.


A translação pararia num dia em que o céu seria o mais belo azul.


Mas não seria o azul da cor do céu.


Seria o azul da cor de azul da cor do céu.


Não teríamos inverno, nem verão, nem outono.


Porque seria o dia em que a primavera respirasse bem fundo, num fôlego intenso de vida


Mas a Terra continuaria girando em torno do seu eixo


Para manter a noite e sua magia.


Não teríamos problemas com o tempo ou com a dúvida, seríamos Peter Pan, e viveríamos sempre o mais perfeito dos dias.




Se meu amor fosse uma grandeza ele seria imensidão


Tudo que há de belo em nós se tornaria imenso,


Seria uma imensidão do tamanho da imensidão da imensidão.


E o universo deixaria de ser universo.


O infinito deixaria de ser infinito.


Que de tão pequenos não caberiam na imensidão.


Não haveria tempo, nem massa, nem temperatura, nem distância, nem volume que fosse capaz de medir ou estimar o tamanho da imensidão.




Se meu amor fosse um número


Seria o número 1


Do tamanho do número 1 do tamanho do infinito, do tamanho do universo, do tamanho da imensidão do número 1 do tamanho do meu amor.


Não seria necessário repetí-lo ou fracioná-lo para representá-lo, nem pra troná-o maior.


Porque ele é suficiente e único.


Não haveria multiplicação, ou divisão, ou subtração, ou logaritmo, ou adição, ou derivada que quebrasse a sua unidade.




Se meu amor fosse uma referência


Seria o lado do avesso do avesso do sentido certo da direção contrária


Poderia ser a esquerda e a direita


Poderia estar em cima e embaixo


Poderia estar perto e longe


Pois ele se faz presente em qualquer lugar


Não haveria fronteira, nem binóculo, nem bússola, nem radar, nem satélite que definisse seu território.




Mas ele não é nem força, nem grandeza, nem número, nem referência.


Ele é amor.


Que torna nosso espírito forte.


Que nos faz flutuar na imensidão.


Perdendo a noção do tempo e do espaço.


E que nos torna um só.


(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)


Quando alguém chega num lugar da sua vida que ninguém nunca chegou e ocupa um espaço no seu coração que ninguém nunca ocupou, só pode acontecer isso. Te amo muito!

quinta-feira, 9 de março de 2006

Mesmo que seja preciso um pouco de



!           !         !         !                !


     !           !       !             R


       !        E        !


 !           !            !         !              V


    !       !             O              !


       !          !             !               L


   !    T               !


       !         A               !


    !           !               !                !

SEMPRE lutar por...


                                                   A

                                             I

                                     M

                               O

                         N

                   O

             T

       U

A

sexta-feira, 3 de março de 2006

Avesso - Jorge Vercilo


Nós já temos encontro marcado
Eu só não sei quando
Se daqui a dois dias
Se daqui a mil anos
Com dois canos pra mim apontados
Ousaria te olhar, ousaria te ver
Num insuspeitavel bar, pra decência não nos ver
Perigoso é te amar, doloroso querer
Somos homens pra saber o que é melhor pra nós
O desejo a nos punir, só porque somos iguais
A Idade Média é aqui
Mesmo que me arranquem o sexo, minha honra, meu prazer
Te amar eu ousaria
E você, o que fará se esse orgulho nos perder?

No clarão do luar, espero
Cá nos braços do mar me entrego
Quanto tempo levar, quero saber se você
É tão forte que nem lá no fundo irá desejar

No clarão do luar, espero
Cá nos braços do mar me entrego
Quanto tempo levar, quero saber se você
É tão forte que nem lá no fundo irá desejar

O que eu sinto, meu Deus, é tão forte!
Até pode matar
O teu pai já me jurou de morte
por eu te desviar
Se os boatos criarem raízes
Ousarias me olhar, ousarias me ver
Dois meninos num vagão e o mistério do prazer
Perigoso é me amar, obscuro querer
Somos grandes para entender, mas pequenos para opinar
Se eles vão nos receber é mais fácil condenar
ou noivados pra fingir
Mesmo que chegue o momento que eu não esteja mais aqui
E meus ossos virem adubo
Você pode me encontrar no avesso de uma dor

No clarão do luar, espero
Cá nos braços do mar me entrego
Quanto tempo levar, quero saber se você
É tão forte que nem lá no fundo irá desejar

No clarão do luar, espero
Cá nos braços do mar me entrego
Quanto tempo levar, quero saber se você
É tão forte que nem lá no fundo irá desejar


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Quer ouvir? Clica aí ó:


http://images.cosmopolita.multiply.com/song/1/36/full/UmFuZG9tSVZOLdBk2MrBL7sPw07DwuGEe33fsGoj74X4NyTdKMS56Nxr1MdeNpiN/Jorge%20Vercilo%20-%20Avesso.mp3