quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Absurdos do mundo moderno




Absurdos do mundo moderno





Impressionante como nos deparamos com algumas coisas sem lógica ou
incoerentes e até mesmo contraditórias na nossa sociedade que se diz
avançada.


Feminismo x Machismo





Estava ontem na padaria e me deparei com uma senhora que fez o seguinte comentário:



- Não se fazem mais cavalheiros como antigamente...



- Humpf! Foi-se o tempo! - respondeu a operadora do caixa.


É mesmo incrível este tipo de reclamação, só porque o outro senhor
não quis ceder o lugar na fila para ela porque estava com menos
compras. E ainda mais vindo de uma mulher, afinal elas lutaram décadas
e décadas de maneira mais que legítima para terem mais espaço na sociedade machista, para vivermos
numa sociedade mais igualitária e justa, menos machista e mais equânime, menos sexista
e mais sensível. Se querem igualdade de direitos, comportamentos, atos,
atitudes, profissões, dinheiro, impostos, espaço, educação, que seja
mesmo igualdade e não a substituição do machismo pelo feminismo.


Ricos x Pobres




Outra coisa que incomoda é ler na Internet aquelas listas das
pessoas mais ricas do mundo, para serem lidas pelas pessoas mais ricas
do mundo ou no máximo para quem tem acesso à Internet. Porque aFORBES não faz a lista das pessoas mais pobres do mundo? Será que ela consegue?


Gays x Héteros




Um outro absurdo foi ler que a Câmara da maior cidade do país
aprovou em suas comissões a criação do Dia do Orgulho Heterossexual. E
vem a pergunta: "pra que?". Os heterossexuais estão acostumados a
mostrar seu orgulho nas ruas, afinal, só eles podem demonstrar afeto
nas ruas e até mesmo exagerarem um pouco em seus carinhos e ninguém
condenar.


Maiorias e minorias


E nas filas e estacionamentos?
Fila preferencial para idosos, gestantes, deficientes físicos; vagas
preferenciais para maiores de 65 anos, para deficientes físicos... Mais
contraditório que isso só o sim e o não. Não é difícil chegar em filas
e ver que a preferencial está mais lenta do que as outras, e acaba
acontecendo um fenômeno: as minorias viram maioria. Assim mesmo no
plural: "minorias" e "maiorias"! Não é diferente nosestacionamentos, daqui a um tempo teremos vagas para negros, para aidéticos, para gays
, para quem tem um dente faltando, para quem tem menos de dois anos de
habilitação, para quem rói unha, aí vai ficar difícil definir em qual
vaga preferencial se vai estacionar, e mais uma vez a maioria vira
minoria.


Esta é a nossa sociedade, que preza os bons costumes
na Campanha da Fraternidade, a paz e a educação mas adora ver um
barraco noBBB ou saber do último ônibus queimado no Rio de Janeiro.


Se algum leitor tiver algum absurdo do nosso mundo moderno, por favor, acrescente nos comentários.





quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Bote fé em 2007.

Depois de um longo  e tenebroso trimestre de "paganismo religioso", reitero o meu desejo de um FELIZ 2007, já que agora ele se inicia efetivamente.




Que em 2007 consigamos:



Botar fé nos que as pessoas fazem quando se tratar de competência.



Botar fé no que as pessoas realmente são quando se tratar de respeito.



Botar fé nas alegrias quando se tratar de felicidade.



Botar fé no que oferecemos de bom quando se tratar de amizade.



Botar fé na sorte quando se tratar do destino.



Botar fé em você mesmo quando se tratar de confiança.



Botar fé no nas experiências quando se tratar de sabedoria.



Botar fé no amor quando se tratar de vida.





Se cada um de nós conseguirmos botar fé no mundo que nos rodeia.



Estaremos botando fé em um futuro melhor.





Botemos fé em 2007!

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Operação Cavalo de Tróia 2 - Massada

Rating:★★★★★
Category:Books
Genre: Science Fiction & Fantasy
Author:J.J. Benitez
Mais uma saga da incrível aventura de Jasão e Eliseu pelo tempo. Este volume do cavalo de Tróia conta o que aconteceu durante a Última Ceia de Jesus e também as aparições de Jesus depois da sua ressurreição. O livro demora um pouco a esquentar, já que ficamos nos tramites e preliminares do desastrado retorno do módulo ao ano 30, depois que se lê mais de 200 páginas. Mas, assim como o primeiro volume, é uma leitura fascinate. E o livro termina assim como começa o primeiro, e com vários outros suspenses a serem revelados.

Crônica de um domingo de sol de um simples ser mortal em Brasília

Crônica de um domingo de sol de um simples ser mortal em Brasília




Pleno domingo de sol, estava eu indo do Bandeirante para o Guará.


Peguei uma van 92 e fiquei observando e sentindo a “diliça” de ser pobre.


Não há lugar pra se achar tanta gente feia e esquisita em Brasília quanto nas vans 92 ou 86 e nos percursos dos itinerários delas.


É a senhora com as criança no pondiôns voltando da farofada na água mineral.


É a bonita celulítica com a miniblusa verde sem sutiã mostrando o bico dos seios na barra da blusa, perto do umbigo. E a microssaia jeans lantejoulada dela, mostrando o cerne? Só mesmo o velho horroroso do marido dela pra aguentar aquela visão do inferno, afinal ele é o próprio capeta.


E o outro demônio que entra com seus cabelos amaciados com cheirinho de neutrox de anteontem, ê beleza!!!


E o velho que entra com a sacola com não sei o que dentro (olhei pra dentro da sacola, mas não vi. Sabe quando se ouve, mas não escuta? Pois é, mais ou menos isso) e fica me mostrando e falando não sei o quê como se fosse meu íntimo.


E pra melhorar o som do veículo sintonizado na BAND FM, tocando o congregun ou uma outra onomatopéia qualquer, de um grupo alguma coisa do samba, (ou seria bambas?) com aquele barulho de sirene para melhorar a harmonia do arranjo musical. Uma beleza!


Aí fiquei viajando na maionese pra poder não me irritar com a situação e pensando o que eu faria se ganhasse na mega-sena.


Porque pobre quando é perguntado o que faria se ganhasse na mega-sena vem com a resposta na lata: “comprar uma mansão e um carrão.”


E eu pergunto: pra quê?


Se eu ganhasse na mega-sena não iria ter outra propriedade ou outro patrimônio que não fosse os próprios milhões rendendo na conta do banco, as passagens aéreas e as reservas nos flats de luxo.


Iria ter casa pra quê? Pra pagar IPTU, CEB, CAESB, funcionários (salários, férias, décimo terceiro, licença maternidade, etc, etc...), manutenção, declarar no leão, trocar mobília e não ficar em casa?


Iria querer carro pra que? Pra ser responsável por qualquer contratempo, ganhar pontos na carteira, pagar motorista, pagar IPVA, seguro, comprar gasolina, transferir documentos, etc, etc, etc se eu só vou andar de avião e taxi?


Ah, não! Os únicos constrangimentos e preocupações que eu gostaria de ter seriam ter que chamar atenção dos outros por causa do meu cartão VISA Infinite, e ter que atravessar uma multidão de pobres no saguão do aeroporto, para ir para a sala VIP esperar meu embarque no jatinho fretado ou na primeira classe de um vôo para a Europa, com minha malinha Louis Vuitton, minha camiseta D&G, minha cueca Kalvin Klein, meu óculos Armani, meu chinelo Prada, minha carteira Victor Hugo (com uns $20,00 ou $2000,00 pra deixar de gorjeta)  pra causar, meu iPod e a bermuda Tommy Hilfiger, . E ter que chegar no flat e ter que esperar a banheira encher, que saco! E ter que esperar a hora do próximo espetáculo ou chamar o táxi para ir para o restaurante mais caro da cidade.


Dentro da mala, o básico: mais uma cueca Kalvin Klein porque eu gosto mesmo, uma sunga Aussiebum, uma camiseta Herchcovich pra valorizar a moda brasileira lá fora, um jeans Diesel, um eau de toilete Higher Energy da Dior e o resto eu compro por lá mesmo.




Cobrador, vou descer na próxima...




Afff.